quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A edificação de uma vida

Já ouvi uma frase mais ou menos assim: A vida é curta e não teremos tempo hábil para cometer todos os erros possíveis, por isso podemos economizar dor e tempo aprendendo com os erros alheios.

Vendo hoje um trecho da biografia do grande evangelista Billy Graham, pude tirar um grande aprendizado para minha vida de mãe.
Billy Graham tem hoje 94 anos, vive na Carolina do Norte, é uma figura conhecida mundialmente e respeitado em todo mundo.
O Pr. Billy Graham já foi ouvido por mais de 210 milhões de pessoas, de Nova York no Madison Square Garden a tribos aborígenes na Austrália.
Este homem é, até hoje, inspiração a muitas pessoas em todo mundo.
Detentor de um dom extraordinário. Nunguém coloca à prova o mover de Deus na vida desta personalidade.
Em sua biografia, Billy Graham diz a respeito de sua juventude: "não me lembro de algum dia ter deixado de ir à igreja, se dissesse aos meus pais que não queria ir, eles me arrancariam o couro, gostando ou não iria à igreja todo domingo".
Penso.... o que teria acontecido a este grande homem de Deus sem este pulso firme de seus pais?
Onde chegaria o menino Billy sendo deixado à condução de sua própria vida?
Há muitas situações, onde nossos filhos são INCAPAZES de decidirem sabiamente, por si só. Nessas situações é que entra a autoridade dos pais. Assim nos instituiu Deus sobre nossos filhos - autoridades.
Meu Deus, a voz de Billy Graham alcançou 210 MILHÕES de pessoas. É evidente que Deus usaria qualquer outra pessoa para isso, se este menino não estivesse à altura deste ministério (à altura eu digo em princípios, valores e temor a Deus, porque na verdade nada podemos oferecer do que somos ao Senhor, porque tudo que temos e tudo que somos vem d'Ele), se necessário fosse nosso Deus levantaria 10 homens para chegarem onde um só homem chegou, mas com certeza a obra não pararia.
Quanto à educaçã de filhos, hoje em dia muito se pensa em respeitar as vontades, o tempo de crises, em não chocar, não agredir psicológicamente, mas temos esquecido que um adulto maduro é sim a autoridade máxima na vida de um filho e, iremos prestar contas disso frente ao Senhor.
Deus: "Filho, eu te dei como herança um menino, cheio do poder e potencial do meu Espírito, para falar às nações do mundo do meu amor."
Pai: "Onde Senhor, onde esteve este menino?"
Deus: "Esteve esperando, sufocado pela estultícia humana, pelo socorro da sabedoria em amor. Você filho, foi chamado para ser o tutor deste menino..."
Imagino, muitos de nós, de mãos vazias diante de Deus, porque não tivemos coragem e discernimento para ajudar nossos filhos a romper o que a Bíblia chama de estultícia da criança. "A estultícia está ligada ao coração da criança"
Pv 22:15a 
Bem, Frank e Morrow Graham usaram sim de imposição e colheram frutos eternos, atingiram tantas vidas com seus ministérios de pai e mãe que, com certeza não podemos calcular.
Peço a Deus que me ajude a reconhecer em minhas heranças, as 3 meninas que Ele me confiou, o potencial, o chamado, o dom d'Ele.
Que eu consiga guardar, regar e ajudar para que elas sejam tudo aquilo para o qual foram criadas. Espero poder ser impositiva se necessário e um bom exemplo cristão dentro e fora de meu lar.
"Ensine a criança no caminho em que ela deve andar, e quando ficar velha não se desviará dele" PV 22:6
 
Ps.: Vou me aprofundar em estudar personalidades significativas. Tenho muito que aprender com elas...
 
Deus abençoe a todos,
@van minelli

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Renúncia
Somente quem sabe onde quer chegar é que pode encarar uma renúncia.
Renunciar é abrir mão, é abdicar, mesmo quando seu coração e sua carne expressam a convicção de um outro caminho.
Aprendi em minha caminhada com Jesus que abrir mão me leva a um outro nível de colheita, a uma nova dimensão de fé e a mais um aprendizado.
Ouvir sobre renúncia nos leva muitas vezes a pensar em cargos, valores, posições, prestígio, abrir mão da razão, da opinião. Mas eu já provei o abrir mão de questionar! Eu abri mão de entender, abri mão de reclamar para confiar, esperar e... ADORAR!
Ver um filho doente sem resposta e escolher adorar ao Deus que jamais perdeu o controle de minha vida. Escolher acreditar além das possibilidades! Renunciar nesta época foi...'ser como criança':
"menina, se você parar de chorar eu te dou uma surpresa..."
Porque eu sempre soube que o melhor de Deus estava por vir e porque eu tinha convicção que Ele via meu sofrimento e agiria em meu favor, como uma criança, fiz a troca... olhava o incerto, o angustiante, o caos e entregava a Ele. Renunciei o que, talvez seria 'meu direito' de mãe de querer - aquela hora e do meu jeito.
A minha história teve sim um desfecho feliz.
Deus enxugou dos meus olhos toda lágrima e me levou a uma fé mais consistente, me levou à adoração em meio a dor.
Hoje quando ouço o louvor... "eu levanto as mãos para adorar, mesmo com vontade de chorar.." Conheço este sentimento de adorar chorando e chorar adorando.
 
Renúncia... ato de abster-se de algo por alguém para, simplesmente agradar a Deus....
 
@van